
Passo 1
A primeira coisa que um hibridizador deve saber é avaliar uma flor, determinar se vale a pena usa-la como pai. As flores de Blanc Virginia Cain foi escolhida para ilustrar uma Cattleya típica com hábito de crescimento compacto e mais de um florescimento ao ano.

Passo 2
Com um palito de dente ou uma agulha remova a tampa da antera para expor os políneos (que se encontra no final da coluna no centro da flor). Essa massa de políneos deve ser retirada mesmo se não for utilizada, para que a flor possa ser polinizada. O pólen pode ser armazenado por até um ano desde que em um frasco hermeticamente fechado e a prova de umidade.

Passo 3
Os grãos de polen das orquídeas são diferentes das outras plantas pois formam uma massa pegajosa. Só um dos políneos são necessarios para polinizar a flor e os restantes podem ser armazenados para uso posterior.

Passo 4
Geralmente a superficie do estigma encontra-se receptiva quando pegajosa, fazendo com que o pólen grude nela. Se nã estiver receptivo o cruzamento não vingará, assim como se o pólem for grande demais.

Passo 5
Depois que a flor for polinizada parte dela murchará e o ovário começará a crescer, sinal de que o cruzamento foi bem sucedido.
Passo 6
Se a cápsula amadurecer na planta ela se abrirá dispersando inúmeras e pequenas sementes. Alguns cultivadores preferem deixar que a cápsula amadureça na planta já outros a retiram ainda verde.
Passo 7
Quando as sementes são dispersas o cultivador a coloca em uma espécie de gelatina chamada ágar para germinação e o crescimento das plantulas.