Painel vertical com Bromélias




Vou postar aqui as fotos de um painel que fiz na casa de uma cliente. Ele é totalmente Reciclado e teve custo zero...isso mesmo zero.Sabe aquelas ripas que ninguém aproveita??? Essa veio sustentando um tanque de inox que minha cliente havia comprado e ia pro Lixo!!! Então tinhamos 4 delas já cortadas no mesmo tamanho e 6 ripas menores. Humm, vi aquilo misturado ao restante da obra e não tive dúvidas em aproveitar mas como é difícil fazer um homem entender minhas idéias (malucas) lá fui eu....pregos e martelo na mão....imaginem o desastre....mas tá aí, deu certo,aliás, certo não, deu superrrrr certo!!!

Espero que todos gostem...
Ahhhh depois da estrutura, um verniz transparente pra dar o acabamento e proteger contra a umidade!!!
Olha o painel já com as espécies:



Beijos, beijos
e até a próxima!!!
Paula Bortot

Arte Bela o Beija-flor!!!

Não há como não ficar encantando com as aparições do beija-flor. Veloz, chega como se fosse um raio. Com as asas rápidas, quase imperceptíveis, estaciona no ar. "Beija" uma flor com precisão e suavidade. Repentinamente, desloca-se até outra. Instantes depois já não está mais, mas o encanto daquele momento permanece.
Há várias opções para atrair os beija-flores. Procure combinar espécies que florescem em meses diferentes e adequadas ao clima da sua região. Ao formar um jardim, plante as flores mais baixas na frente e as mais altas atrás, para todas ficarem bem visíveis. "Para começar um jardim voltado aos beija-flores, plante Camarão-marrom em volta das árvores e nas jardineiras; Camarão-amarelo nos canteiros; Lanterna-japonesa ou Brinco-de-princesa nos vasos suspensos; Asistásias e Lágrima-de-Cristo rosa ao redor dos coqueiros; Asistásias em torno de Arecas e use Grevilea anã como cerca viva", sugere Christian.
Outras dicas:
  • TREPADEIRAS: Lágrima-de-Cristo rosa e Clerodendro vermelho.
  • ÁRVORES FLORÍFERAS: Espatódea, Unha-de-vaca, Mulungu, Suinã, Dombéia, Jacarandá, Paineira, Ipê e Flamboiã.
    Outras ótimas opções são as plantas das famílias que evoluíram juntamente com os beija-flores. As mais comuns na América do Sul são:
  • ACANTHACEAE: Afelandras, Asistásisas, Planta-camarão, Erantemo, Jystícias, Capota-vermelha, Odontonema, Jacobínia-vermelha, Camarão-amarelo, Ruélia-rosa e Sanquésia.
  • BROMELIACEAE: Bromélias, Abacaxi, Abacaxi-vermelho, Cravo-do-Mato e Vriésia.
  • MUSACEAE: Bananeira e Bananeira-de-jardim.
  • PASSIFLORACEAE: Maracujazeiros.
  • RUBIACEAE: Cafeeiro, Hamélia, Ixora, Mussaendas, Pentas.
  • LEGUMINOSAE: Amércia, Árvore-orquídea, Bauínia-vermelha, Unha-de-vaca-Branca, Bráuneas, Sibipiruna, Flamboiã, Flamboiãzinho, Caliandras, Corticeira, Suinãs, Mulungu, Ingá, Flama-da-floresta, Cobreúva-vermelha, Glicínia.
  • VERBENACEA: Lágrima-de-Cristo, Clerodendro, Duranta, Gmelina, Chapéu-chinês, Lantanas, Flor-de-São Miguel.

    PARA SABER MAIS
    Livro: O Jardim dos Beija-Flores, de Johan e Christian Dalgas Frisch
Retirei essa foto do orkut de uma amiga!
Um amigo fez para ela na Cachoeira do Sana em Macaé-RJ!
Muito lindo!!!

A bela Jardinagem Israelense.


Recebi por e mail uma apresentação sobre a Jardinagem Israelense...Simplesmente incrível o que eles fazem...
Dê uma espiadinha nas fotos abaixo:






















Como polinizar uma orquídea

Passo 1
A primeira coisa que um hibridizador deve saber é avaliar uma flor, determinar se vale a pena usa-la como pai. As flores de Blanc Virginia Cain foi escolhida para ilustrar uma Cattleya típica com hábito de crescimento compacto e mais de um florescimento ao ano.

Passo 2
Com um palito de dente ou uma agulha remova a tampa da antera para expor os políneos (que se encontra no final da coluna no centro da flor). Essa massa de políneos deve ser retirada mesmo se não for utilizada, para que a flor possa ser polinizada. O pólen pode ser armazenado por até um ano desde que em um frasco hermeticamente fechado e a prova de umidade.



Passo 3
Os grãos de polen das orquídeas são diferentes das outras plantas pois formam uma massa pegajosa. Só um dos políneos são necessarios para polinizar a flor e os restantes podem ser armazenados para uso posterior.


Passo 4
Geralmente a superficie do estigma encontra-se receptiva quando pegajosa, fazendo com que o pólen grude nela. Se nã estiver receptivo o cruzamento não vingará, assim como se o pólem for grande demais.


Passo 5
Depois que a flor for polinizada parte dela murchará e o ovário começará a crescer, sinal de que o cruzamento foi bem sucedido.

Passo 6
Se a cápsula amadurecer na planta ela se abrirá dispersando inúmeras e pequenas sementes. Alguns cultivadores preferem deixar que a cápsula amadureça na planta já outros a retiram ainda verde.



Passo 7
Quando as sementes são dispersas o cultivador a coloca em uma espécie de gelatina chamada ágar para germinação e o crescimento das plantulas.




Novo trabalho- Residencia em Campos dos Goytacazes


Antes- Um corredor sem vida, as linhas retas atenuavam essa impressão além de passar a impressão de menor tamanho.





Depois: Um toque de romantisco para combinar com a cliente, um corredor frio e nada usado pela família se transformou num cantinho acolhedor que ganhará até um banquinho na denomidada "praçinha".

Espero que gostem!




















Seja bem vinda Primavera!!!!

A mais bela e mais aguardada estação!!! Pelo menos por mim, amo as flores e a aguardo ansiosamente todos os anos. A vida fica repleta de flores e com ela novos sabores, aromas e desejos!!!
Quem não admira a Primavera????
Passear nos parques e observar o desabrochar das flores??
Aquela velha avenida de todos os dias com um colorido diferente!!!
Não tem como negar, a Primaver é linda!!!

Vou postar um poema de Cecília Meireles- Primavera

A primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome, nem acredite no calendário, nem possua jardim para recebê-la. A inclinação do sol vai marcando outras sombras; e os habitantes da mata, essas criaturas naturais que ainda circulam pelo ar e pelo chão, começam a preparar sua vida para a primavera que chega.

Finos clarins que não ouvimos devem soar por dentro da terra, nesse mundo confidencial das raízes, — e arautos sutis acordarão as cores e os perfumes e a alegria de nascer, no espírito das flores.

Há bosques de rododendros que eram verdes e já estão todos cor-de-rosa, como os palácios de Jeipur. Vozes novas de passarinhos começam a ensaiar as árias tradicionais de sua nação. Pequenas borboletas brancas e amarelas apressam-se pelos ares, — e certamente conversam: mas tão baixinho que não se entende.

Oh! Primaveras distantes, depois do branco e deserto inverno, quando as amendoeiras inauguram suas flores, alegremente, e todos os olhos procuram pelo céu o primeiro raio de sol.

Esta é uma primavera diferente, com as matas intactas, as árvores cobertas de folhas, — e só os poetas, entre os humanos, sabem que uma Deusa chega, coroada de flores, com vestidos bordados de flores, com os braços carregados de flores, e vem dançar neste mundo cálido, de incessante luz.

Mas é certo que a primavera chega. É certo que a vida não se esquece, e a terra maternalmente se enfeita para as festas da sua perpetuação.

Algum dia, talvez, nada mais vai ser assim. Algum dia, talvez, os homens terão a primavera que desejarem, no momento que quiserem, independentes deste ritmo, desta ordem, deste movimento do céu. E os pássaros serão outros, com outros cantos e outros hábitos, — e os ouvidos que por acaso os ouvirem não terão nada mais com tudo aquilo que, outrora se entendeu e amou.

Enquanto há primavera, esta primavera natural, prestemos atenção ao sussurro dos passarinhos novos, que dão beijinhos para o ar azul. Escutemos estas vozes que andam nas árvores, caminhemos por estas estradas que ainda conservam seus sentimentos antigos: lentamente estão sendo tecidos os manacás roxos e brancos; e a eufórbia se vai tornando pulquérrima, em cada coroa vermelha que desdobra. Os casulos brancos das gardênias ainda estão sendo enrolados em redor do perfume. E flores agrestes acordam com suas roupas de chita multicor.

Tudo isto para brilhar um instante, apenas, para ser lançado ao vento, — por fidelidade à obscura semente, ao que vem, na rotação da eternidade. Saudemos a primavera, dona da vida — e efêmera.


Texto extraído do livro "Cecília Meireles - Obra em Prosa - Volume 1", Editora Nova Fronteira - Rio de Janeiro, 1998, pág. 366.



Bem vinda Primavera!!!